Como contei
no outro post sobre os restaurantes de Monte Verde a viagem rendeu
alguns quilos a mais para mim e para o Felipe. Quando vimos as diversas trilhas
para se fazer a pé resolvemos tentar perder um mínimo das calorias que
estávamos ganhando com toda a comilança.
Os
arredores da cidade têm várias trilhas que variam desde o nível fácil até o
nível mais avançado. No site Guia de Monte Verde podemos ver todas as opções
que a cidade oferece. Na primeira caminhada nós optamos pela Trilha do Chapéu do Bispo – que é fácil
e mais curta, com 650m de extensão –
e pela Trilha do Platô que é um pouco mais longa e mais difícil, de nível
moderado, com 1.200m de extensão.
Há um
detalhe que merece atenção. As trilhas são um pouco distantes do centro da
cidade. Precisa pegar o carro para chegar ao pé da montanha e daí subir a pé. O
que vale atenção é que a estrada para chegar lá é de terra e não é das
melhores. Estávamos com um Fox e o Felipe ficou com medo de dar algum problema
no carro. Ficamos felizes em informar que o carro sobreviveu sem nenhum
arranhão nem dano à suspensão! Então se você tem um carro comum, pode ir
tranquilo, desde que vá devagar e que não esteja chovendo. Com chuva, eu não
garanto nada! Só sei que me arrependi de não ter aceitado a oferta do meu pai
de ir para Monte Verde no jipe dele! Teria facilitado muito nossa vida. Lá em cima
há estacionamento, mas é pago. Algo entre 5-10 reais.
A trilha
foi super agradável, o trajeto é bem tranquilo e a vista do percurso
maravilhosa! Mas quando chegamos ao Platô foi que percebemos que realmente o
exercício tinha valido a pena! A visão é praticamente 360 graus, o platô é
enorme e estava com um vento delicioso, depois de toda a subida era um paraíso.
Ficamos por lá um tempinho aproveitando a vista e tirando várias fotos. A
decida é moleza depois da canseira que é a subida.
No outro
dia resolvemos ir na Trilha da Pedra
Redonda e Trilha da Pedra Partida.
A primeira das duas é mais fácil com um nível moderado. Tem 900m de extensão e
é uma das mais famosas da região. No meio do caminho há um mirante de madeira,
onde podemos apreciar a vista parcial e recuperar o fôlego da metade da subida.
Em seguida,
voltamos parte do caminho e pegamos a trilha para a Pedra Partida. Essa é bem mais difícil e precisamos usar mãos e pés
para escalar em vários momentos. Como fomos sem guia, achamos que fizemos algo
errado e não chegamos à Pedra Partida propriamente dita, pois o local que
atingimos tinha uma pedra, mas achamos impossível subir nela. E na descrição da
trilha em todos os sites fala a respeito de uma visão panorâmica quando se sobe
na pedra. Deixamos anotado para a próxima vez que formos à Monte Verde, fazer
essa trilha com um guia e ver onde erramos!
Quando o
Felipe descobriu a respeito da FazendaRadical e sua tirolesa, quis a todo custo ir lá. Claro que eu fiquei com
meus pés no chão, mas o Felipe achou o máximo. São duas mega tirolesas, uma de 450 metros e a outra
de 475 metros e são mais de 70 metros de altura. Depois que desce, parte do
caminho de volta é a pé. O Felipe levou aproximadamente 10 minutos para voltar.
Lá também é possível
alugar quadriciclos e percorrer as estradas de terra da região. Achei bem
legal, mas não tivemos tempo para esse passeio, infelizmente.
Como uma
amante de cavalos desde a infância, quando vi que era possível fazer passeios
nos animais me animei toda! Existem vários haras na cidade e acabamos
escolhendo, meio por acaso, o Haras
Encanto Horse. Apesar do nome barango estranho, o local é lindo e os
cavalos maravilhosos e super bem tratados. No dia que fomos conhecer, o haras
estava vazio e pudemos conversar bastante com um dos tratadores – Dilson, se
não me engano – e depois com o dono, que estava chegando para ver os cavalos.
Existem vários tipos de passeios, o que escolhemos foi o que saía às 16h30 da
tarde e passava pela floresta. Em determinado local, paramos para apreciar o
pôr-do-sol. Que maravilha! Não sei o que foi melhor no passeio, andar à cavalo
novamente ou essa vista maravilhosa. Depois que o sol se pôs, retomamos nosso
caminho para voltar ao haras.
Quem não
sabe andar à cavalo pode ir sem medo. Como dá para ver pela foto acima, o passeio é guiado e eles têm alguns
cavalos mais mansos e outros mais agitados. O Felipe só tinha montado à cavalo
uma vez na vida – o cavalo que eu tinha numa fazenda – e conseguiu ir tranquilamente. Quem
monta melhor pode correr em uma parte do trajeto. Para mim foi dos melhores
passeios que fizemos! E eis a recompensa...
Para quem é
fã de bicicleta, o que não faltam são trilhas para mountain bike. Inclusive a Trilha do Pinheiro Velho pode ser feita
tanto a pé quanto de bicicleta. Existem locais para alugar o equipamento, assim
como passeios guiados. Eu e Felipe não fizemos esse passeio, mas é imperdível
para os ciclistas de plantão!
Esses foram
os locais que visitamos em Monte Verde! Adoramos a cidade e, se tivermos oportunidade,
repetiremos a dose!
Não se esqueçam de tomar um chocolate quente pra não congelar!! Hehehehe
Não se esqueçam de tomar um chocolate quente pra não congelar!! Hehehehe
Até o próximo post!! =)
*Viagem feita em agosto de 2013
Fica difícil até comentar tanta beleza...e tanta saudade... mais com felicidade.
ResponderExcluirVerdade! Muita beleza! E saudade! hehehehe
ExcluirLugar lindo, viu. Mas você devia ter ido na tirolesa também.
ResponderExcluirAqui, aquele é meu/seu cachecol? rs
Não, aquele cachecol é exclusivamente MEU! Pode tirar o olho! Se vc quiser eu peço pra quem fez pra mim fazer um pra vc.... :D
ExcluirE obrigada, mas prefiro meus pés no chão! hueheuheuheuheue
Eu achei as fotos sensacionais e eu quero ir.
ResponderExcluirMeus pais tiveram lua de mel aí tambem, vc sabia?! Monte Verde continua quente pra viagens
Aliás, frio.
HAHAHA
Nossa, sério?????
ExcluirQue coincidência! É um lugar ótimo, principalmente no frio! <3