Viena, o início – Schonbrunn e Prater Park

Olás a todos!

O post de hoje vai ser sobre uma cidade encantadora que eu sempre quis conhecer – Viena, na Áustria.

(Favor ler o post ouvindo a música Vienna do Trans-Siberian Orchestra, super apropriada! hehehehe)

Estamos aproveitando todos os feriados possíveis para conhecer as cidades que estavam mais próximas do topo da nossa lista de desejos. Viena estava lá em cima na lista e quando vimos que teria um show lá de uma banda que gostamos muito, não pensamos duas vezes em planejar a visita. Farei um post especial para o show do Sonata Arctica que fomos lá!

Além disso, o Felipe tem um casal de amigos que está fazendo doutorado em Viena. Entramos em contato com eles para pedir dicas de hotéis e lugares para visitar e eles, MUITO simpaticamente, nos convidaram a ficar na casa deles. Fiquei meio sem graça em aceitar, mas propusemos uma troca, ficaríamos na casa deles e depois eles viriam aproveitar uma praia na Côte d’Azur, para não ser uma invasão tão na cara de pau! (Estamos esperando a visita Giselle e João!!) Por esse motivo não terei hotel para indicar para vocês dessa vez.

 

Essa fofurinha é o "bichinho de estimação" da Giselle e do João! Fotos tiradas da janela deles!

Ownnnnnnn

O feriado seria quinta e sexta, então teríamos 4 dias para passear pela cidade da música clássica!

Fomos de Swiss Airlines e voltamos de Austrian Airlines. O Felipe achou as passagens com preço melhor no site Bravo Fly (redirecionado a partir do Skyscanner, onde ele sempre busca as passagens), por isso não fomos e voltamos com a mesma companhia. Adorei voar de Swiss porque ganhamos chocolates suíços depois do lanche – nhami nhami. Saímos de Nice na quarta a noite e voltamos domingo a noite, para aproveitar o máximo possível do feriado.

Para chegar na estação que precisávamos, saindo do aeroporto, teríamos 4 opções, ou pegar o trem normal S-bahn (S7), de superfície. Tem o CAT que também é um trem de superfície, mas mais rápido e um pouco mais caro, consequentemente. Outra opção é ônibus, mas nem chegamos a olhar essa possibilidade. A última opção é o táxi. Fica bem mais caro, mas se a pessoa tiver dinheiro sobrando, porque não? hehehe
Acabamos ficando com o trem normal mesmo. Não achamos que valia a pena gastar quase o dobro no CAT para chegar 15-20 minutos antes. Descemos na estação Landstrasse e pegamos a linha que ia perto casa dos meninos.

Para o metrô, nós compramos o passe semanal no site Wiener Linien. O passe vale de segunda a domingo. Dependendo do dia que você for chegar, não vale a pena (se for de domingo a terça por exemplo, precisaria de dois passes desses, pois um valeria só no domingo e o outro segunda e terça). Mas como chegamos quarta a noite para ir embora no domingo, super valeu a pena!

Na quinta e sexta a Giselle e João não poderiam passear com a gente pois estavam apertados com uns prazos no laboratório, então fomos eu e Felipe. Começamos pelo ponto turístico principal da cidade que é o palácio Schönbrunn que é conhecido como o Versalhes de Viena – o palácio de verão da família real austríaca. Compramos o passe conjunto para esse palácio e o Hofburg, para evitar a fila do ingresso na porta - lemos que essas filas podem "comer" um bom tempo do passeio. Valeu a pena comprar com antecedência esse Sisi Ticket. 

Infelizmente não é permitido tirar fotos no interior do palácio, então deixo com vocês apenas as fotos dos jardins, que já são incentivo suficiente para qualquer um querer visitar o local. Uma dica que dou a vocês é: pegue o audioguide! É de graça e a visita fica muito mais interessante e enriquecedora quando você consegue entender o que aconteceu ali. Em alguns salões eles colocam música clássica para tocar e te fazer entrar no clima. Achei bem legal – e fiquei com uma preguiça enorme da princesa Sisi, que apesar de mundialmente conhecida como a princesa dos contos de fadas, não era nem um pouco amada pelos súditos nem pela família real e se casou com o imperador por obrigação – apesar de ser amada por ele. Sofreu com a depressão e distúrbios alimentares e não era, definitivamente, uma pessoa feliz. No fim acabei ficando com pena dela. Mas que ela era linda, isso é verdade!

Portão de entrada

Pátio do palácio

Felipe e sua foto jacu!

Gente, o que tinha de cavalo em Viena não é brincadeira! Tanto no Schonbrunn quanto no Ring!

Lá no fundo dos jardins, o Gloriette

O jardim é realmente ENORME!

Apesar de já ser primavera quando fomos, em maio, os jardins ainda estavam sem flores! :(

E tem até uma fonte de Poseidon ali.

Atrás da fonte do Poseidon

U-A-U

Como acordamos meio tarde e demoramos a sair, chegamos lá quase no fim da manhã. Quando acabamos o passeio no interior do palácio, eu já estava morrendo de fome. Mas ainda queríamos dar uma passeada pelos jardins e subir até o Gloriette, um monumento que tem no fim dos jardins, de frente para o palácio. Por sorte, quando chegamos lá no alto, vimos que tem um restaurante dentro do enorme arco, o Cafe Gloriette. Achando que seria um absurdo o preço, não estávamos muito animados, mas vimos que era totalmente pagável e resolvemos comer por lá mesmo. Depois ficamos sabendo que, para os padrões de Viena, é mais caro que os restaurantes em geral. Mas o preço era o mesmo que costumamos pagar em qualquer restaurante em Nice. Pois é, comer em Viena é mais barato que comer em Nice!

O tal do Gloriette

Hummmmmmm!

Ok, não estava 100% sem flor! :D

Fiquei apaixonada por esse tunel!

Antes de sairmos de manhã, os meninos falaram sobre um festival de música que estava tendo no Prater Park, em comemoração ao dia 1^o de maio. Como o parque estava na nossa lista de passeios – para andar no carrossel – fomos do Schonbrunn direto para lá, onde nos encontraríamos com eles. Para chegar lá, pegamos a linha U2 do metrô e descemos na estação Praterstern, que é a estação do próprio parque.

O Prater Park é um parque de diversões bem famoso na cidade por causa da roda gigante, a Wiener Riesenrad. Algumas pessoas falam que se decepcionaram pois imaginaram que ela fosse muito maior que seus quase 65m de altura. Mas o que faz a Riesenrad ser famosa não é seu tamanho e sim sua idade – apesar de ter sido a mais alta do mundo de 1920 até 1985, atualmente foi superada por diversas outras. A roda gigante foi erguida em 1897 e sobreviveu à Segunda Guerra Mundial, após sofrer um incêndio, em 1944, e ser reconstruída no ano seguinte, sendo o símbolo da reconstrução da cidade após a guerra. Os vagões utilizados na reconstrução são os originais, mas nem todos puderam ser reutilizados. Por esse motivo, ela tem metade dos vagões de antigamente. Atualmente existe uma segunda roda gigante mais alta que a antiga, mas nem de longe tão simbólica. Mas nós somos dois jacus e ficamos deixando para tirar as fotos da roda-gigante depois... acabamos ficando sem! Conseguem acreditar nisso?

Tirei foto da Black Mamba, mas não tirei da Riesenrad! :(

Além da Riesenrad, o parque tem diversos outros brinquedos, inclusive o carrossel que falei acima. Desde o início não tínhamos muito interesse em subir na roda gigante, mas o Felipe estava até sonhando com o carrossel – que fica mais no fim do parque. Não se paga para entrar no Prater, e sim cada brinquedo individualmente. Adoro quando funciona dessa maneira, pois eu não pretendia ir em nenhum brinquedo – mas acabei indo no carrossel por insistência do Felipe. Então o que é esse carrossel? Claro que não é aquela roda com cavalinhos, certo? A verdade é que esse carrossel também “anda” em círculos, mas no alto de uma torre de 117 metros! São vários banquinhos pendurados por uma corrente e quando o carrossel é ligado, a plataforma onde estão conectados os bancos sobe até o topo da torre e começa a girar. Eu não sei onde estava com a cabeça quando deixei o Felipe me fazer entrar nesse negócio e passei uma parte do tempo com o olho fechado! Hahahahaha. Mas depois resolvi testar abrir e o que vi fez valer a pena. O sol estava se pondo e conseguimos ver esse espetáculo lá de cima! Se você tem medo, pode tentar ir. Eu fui e sobrevivi! :D

Basicamente, eu era um daqueles pontos ali! O.o

Dentro do parque também tem diversos restaurantes, além de lojinhas de souvenirs – quase comprei um minion pra mim :D. Para quem gosta desse tipo de passeio, também tem o famoso museu de cera Madame Tussauds. Nunca fui com a cara desses bonecos de cera, então passei esse.

Ficamos até por volta de 22h, porque nesse horário teria um show de fogos e o João queria assistir. Acabou que não foi como ele esperava e ele ficou meio frustrado! Hehehehe. Eu achei legal, mas por sorte eu e Felipe estávamos em um lugar com a visão melhor – a gente tinha ido comprar umas lembranças e o show começou antes da hora marcada. De lá, direto pra casa dormir.

Semana que vem continuo os relatos dos passeios de Viena, senão o post fica gigante e ninguém chega até o fim! hehehehe

Até o próximo post! =)

*Viagem feita em maio de 2014