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sexta-feira, 7 de abril de 2017

Barcelona, sobre hotel, transporte e La Rambla


Ei pessoal! Hoje é dia de contar para vocês um pouco do nosso roteiro em Barcelona! Eu confesso que estava bem animada para conhecer a Espanha, já que é um país bem mais parecido com o Brasil e eu já estava morrendo de saudade das nossas comidas e do “calor latino”. Hehehehe

Além do mais na Espanha tem TAPAS! Gente! Outra coisa que eu estava morrendo de saudade era de comer “petiscos”, pq não tem disso na França. E o mais próximo que eu pensei de conseguir algo do tipo foi na Espanha. Então estava a empolgação em pessoa!




Vou começar falando um pouco do hotel então... Não vou negar que a gente ~quase sempre escolhe o hotel pelo preço. Quando a gente viaja, passamos pouquíssimo tempo em “casa”, então o local sendo limpo, seguro e tendo café da amanhã, para nós está ótimo! Quando estamos de carro, procuramos algum local que tenha estacionamento incluído, ou que tenha local seguro para parar nas redondezas. Não costumamos importar em ficar longe da cidade, pois a locomoção e o transporte público na Europa costuma ser bem eficiente. Então nesse caso, como estávamos com o carro, escolhemos o Hotel Ath City Park Sant Just, pois apesar de ser beeeem distante da cidade, tinha estacionamento incluído na diária. A vantagem, além do estacionamento, é que tinha uma estação do tram bem na porta. A desvantagem é que a “viagem” para o centro de Barcelona demorava de 30-40 minutos. No nosso peso de “custo-benefício”, valeu a pena e não nos arrependemos. O hotel era bem limpinho, as camas confortáveis, então ok.

Quando a gente chegou na estação do Tram, vimos que tinha algumas máquinas de auto-atendimento para comprar a passagem. Existe a possibilidade de comprar o ticket unitário ou o T10 que vem com 10 passagens e pode ser usado no tram, metrô ou ônibus. Como a gente pretendia rodar bastante pela cidade, compramos um T10 para nós dois e quando esse acabasse, compraríamos outro. O que nos deixou um pouco confusos na hora de comprar, são as diferentes passagens com acesso a diferentes “zonas”. Depois de quebrar um pouco a cabeça no mapa disponível na parede da estação, chegamos à conclusão de que o ticket que dava acesso apenas à ZONA 1 seria suficiente, pois praticamente todas as atrações turísticas estão inseridas nessa zona. A gente acabou não tirando nenhuma foto do terminal de compra e do mapa, shame on us. Mas não tem muito erro não, é bem intuitivo, quando se entende como funcionam as Zonas.

A máquina tem opção de línguas, espanhol, inglês, catalão e francês. É touch screen e aceita cartão de crédito e débito, mas não aceita notas. Então se for pagar em dinheiro, leve moedas. Conferi no site do tram os valores atuais de uma passagem está 2,15 euros e o T10 está 9,95 euros.

 




Bom, depois de pegar o tram, precisávamos pegar o metro. Nesse primeiro passeio, optamos por descer na estação Drassanes que fica praticamente no monumento Columbus, em La Rambla.

Esse monumento foi construído em homenagem ao “descobridor” Cristóvão Colombo. A estátua foi erguida na praça do Portal da Paz, ou Portal de la Pau, que fica entre o sul da Rambla e o Passeio de Colombo, em frente ao Porto de Barcelona. Ela está situada no alto de uma coluna de ferro, o que faz com que o monumento tenha uma altura total de 60m.




A rua La Rambla é uma rua para pedestres que liga a Praça da Catalunha ao Porto Velho, na Cidade Velha. É uma zona, com mais pedestres por metro quadrado do que eu imaginava ser possível. Hehehehe

Muita gente passeando, muita barraquinha de comida, de lembrancinhas, de roupa e de tudo mais que você puder imaginar. A gente pegou La Rambla em direção à Plaça de Placa Catalunya, pois já estávamos ficando com fome e pretendíamos procurar um lugar para comer.


 Aí você se pergunta... você acabou de falar que era cheio de barraquinha na rua Rambla. Por que não comer por lá mesmo e aproveitar o clima dessa parte da cidade? Aí que está! Em TODOS os lugares que li a respeito de Barcelona era unanime a dica de não comer em hipótese alguma em La Rambla pois é o maior pega turista do mundo e a qualidade é péssima!

Confesso que depois de ler tanta coisa ruim não quis arriscar, mas os pratos não pareciam feios não. E estavam muito cheirosos. Mas fato é que os restaurantes estavam realmente bem cheios. Senão mesmo com medo, Felipe queria arriscar. Mas para evitar ficar séculos esperando pela comida, decidimos ir pros lados da Catalunya, já que tínhamos lido boas indicações de alguns restaurantes por lá.


Outra coisa que tinha demaaaaaais na Rambla eram esses artistas de rua. Mas o pessoal lá leva o negócio a sério e tem umas "fantasias" fantásticas! Muuuuito turista pedindo pra tirar foto com eles e não vi nenhum forçando a barra pra receber dinheiro em troca. Claro que é bem legal você dar uma ajuda se quiser tirar foto com eles, mas não vi nenhuma coação ou algo do tipo que vemos em alguns outros países.

De todo modo, ficar com os olhos bem abertos é sempre recomendável, principalmente em um algomerado tão grande de gente – como ficou claro algumas fotos aí pra cima. 😉




A Espanha era um lugar que não queríamos lanchar sanduíche durante o dia para economizar, simplesmente porque eu AMO tapas – acho que já mencionei isso né? Hehehehe

Então queríamos aproveitar TODAS as oportunidades para comer essas delícias espanholas! Acabou que comemos no restaurante Txapela. Por ironia do destino lá não tinha tapas e sim espetinhos variados. Para mim era quase uma forma diferente de tapas, pois seguia o mesmo modelo. Porções minúsculas e baratas que você pede varias para poder experimentar uma maior variedade. No fim das contas foi uma delicia e não nós arrependemos nem um pouco de ter feito essa opção!


Um ponto a ser ressaltado é o serviço de mesa em Barcelona – não sei se nas outras cidades espanholas segue esse padrão, me contem aí nos comentários – é que eles não tem muita pressa. Vimos diversas pessoas levantando e indo embora de restaurantes por causa da demora no atendimento. Inclusive atrasamos um pouco um de nossos passeios por causa da "calma" deles em trazer a conta! Quem está sendo atendido no balcão acaba sendo atendido mais rápido – foi nesse local que decidimos nos sentar depois da primeira experiência tãaaaaao demorada. Hehehehe




Depois do almoço, tínhamos reservado o ingresso para o parque Guell.

Mas vou deixar essa parte para um próximo post, porque tem muita coisa para falar sobre o parque, ele vai ter um post especial!

Então até breve! 😊

Samara 💙

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