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sexta-feira, 14 de abril de 2017

Barcelona e o Parque Güell

Bom, o post de hoje vai ser sobre o Parque Guell exclusivamente, porque vai ter bastante foto e é tão maravilhoso que ele merecia um post só pra ele! Hehehehe

O Parque Güell foi projetado pelo arquiteto catalão Antonio Gaudí e é um dos principais pontos turísticos da cidade de Barcelona. Gaudí utilizava várias técnicas diferentes em suas obras, como cerâmica, vitral, ferro forjado, dando características únicas ao seu trabalho. Apesar de ser fotógrafa, confesso que não entendo muito de alguns tipo de arte, incluindo a arquitetura, mas Gaudí sempre me encantou. Inclusive a sua obra prima, o Templo Expiatório da Sagrada Família é minha igreja favorita no mundo e ganhará um post especial também!



Bom, voltando ao Parque... o projeto foi patrocinado por Eusebi Güell e sua construção teve início em 1900. Seria um parque particular, com casas, “ruas” e etc. O problema é que as formas e cores de Gaudí não foram muito bem aceitas pela sociedade na época, o que tornou o projeto um fracasso comercial. Alguns anos depois, o parque se tornou público, tendo sido comprado pelo município de Barcelona.

Então vamos à parte prática sobre a visita ao parque... É uma boa idéia comprar o ingresso com antecedência, pois tem fila na bilheteria, além de custar 1 euro a mais. O único problema é que o ingresso é com horário marcado. Por causa da demora no restaurante que mencionei no post anterior – e porque o trajeto foi mais demorado do que imaginamos – chegamos bem atrasados! Eles nos deixaram entrar sem problemas, mas tentem chegar na hora ou respeitar os 30 min de tolerância – nós acabamos atrasando 40 min, pois pegamos o metrô (Estação Lesseps – Linha 3 verde) e depois tivemos que caminhar um bom bocado até a entrada do parque. Existe a opção de pegar um ônibus saindo do Passeo García – 92 ou 112 – mas como não olhamos o ônibus antes, acabamos fazendo o trajeto mais complicado e cansativo. O círculo vermelho maior indica a linha que devem pegar e o menor a estação que vocês devem descer.


Quando a gente entrou no parque, já deu de cara com as estradas e viadutos que foram construídos para servir as casas que seriam utilizadas caso o projeto tivesse tido sucesso. As colunas seguem um estilo próprio do arquiteto, que não gostava de cortes retos e ângulos, por considerar anti-natural. Então as abóbadas são arredondadas e as colunas quase sempre são inclinadas.



A ideia de Gaudí era que as estradas, pórticos e tudo mais se “fundisse” na paisagem, então ele construiu tudo em forma de árvores. Deu pra ver que a ideia dele funcionou né?


Em seguida chegamos na Sala Hipostila ou Sala das Cem Colunas. A sala era destinada a abrigar um mercado ao ar livre. Ela conta com 86 colunas de 6m de altura. O teto merece atenção especial, pois também é todo trabalhado.





Como a gente entrou por cima, só no meio do passeio vimos os pavilhões de entrada do parque, que são maravilhosos e também têm a arquitetura arredondada, característica de Gaudí. Os pavilhões ficam bem de frente à escadaria onde fica o famoso El Drac, a terceira fonte da escadaria cuja água vem de uma cisterna sob a Sala Hipostila.




 


Por último passamos pela Praça Oval, que é circundada por um banco de encosto alto, todo coberto por trencadís. O banco é ondulante, o que o torna bem confortável de se sentar para conversar e apreciar a vista panorâmica da cidade.

Infelizmente não entramos no museu-casa de Gaudí, La Torre Rosa, porque não compramos com antecedência o ingresso e a fila estava com uma espera de mais de 40 min. Acabamos desistindo de esperar. :(








A próxima parada seria o aquário. Nós tínhamos tentado comprar o ingresso pela internet mas não tínhamos conseguido. Resolvemos dar uma olhada como era a fila. Quando fomos chegando perto ficamos impressionados com o tanto de gente querendo comprar ingresso!! A fila estava quilométrica!! Claro que voltamos ao plano original de comprar pela internet e voltar no dia seguinte, mas pelo menos passeamos pela lojinha de uma vez, para economizar tempo pro dia seguinte.


Daí fomos para a ultima parada do dia, que foi o Passeig de Gràcia. Vimos a casa Bartló que é mais um dos projetos concebidos por Gaudí. A casa fica no nº 43 do Passeig. O local é aberto ao público, mas no horário que fomos não estava aberto, então vimos apenas por fora – bom ficar faltando ver algumas coisas que nos dá motivo para voltar, né? Hehehehe

Seguindo o estilo de Gaudí, a casa é toda arredondada, muito rebuscada e incrivelmente linda! Pelas fotos que vimos do interior, certamente vale a entrada!






Depois desse último passeio, finalmente pudemos comer nossos tapas! Paramos no TapasTapas e fizemos a festa! Em nenhuma das refeições a conta ficou mais de 20 euros para dois com bebida. Então dá pra comer até sair rolando, e isso foi exatamente o que fizemos! 😁

Até o próximo post! 😉

Samara 💙

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